A má conservação dos caminhões que transitam pelo Anel Rodoviário de BH é fator preponderante para os acidentes na rodovia. Pneus carecas, faróis queimados e tacógrafos com defeito são características comuns na maior parte dos veículos envolvidos nas colisões, segundo a Polícia Militar Rodoviária (PMRv).
Por dia, cerca de 160 mil veículos trafegam pelo Anel Rodoviário
Blitz realizada ontem no Km 541, no bairro Buritis, zona Oeste, autuou 28 motoristas que conduziam caminhões com algum problema relacionado à conservação dos veículos de carga. O número representa 62% do total de 45 fiscalizados.
A Operação Carga Pesada aconteceu 11 dias após um grave acidente matar uma pessoa e ferir outras quatro na via. A tragédia, ocorrida no bairro Betânia, envolveu um caminhão, duas carretas, dez carros e duas motocicletas. “A intenção (da blitz) é conscientizar o motorista de veículo pesado para o número de acidentes com esses condutores”, frisou o comandante de policiamento no Anel, tenente Pedro Henrique Barreiros. De 2007 a 2016, 319 pessoas morreram e 10.209 ficaram feridas em acidentes no Anel Rodoviário.
O policial destacou, ainda, que o estado de conservação dos caminhões está diretamente ligado à probabilidade de novos acidentes. “Com pneus carecas, o veículo pesado não consegue parar em tempo hábil durante a frenagem. Com a parte elétrica comprometida, a luz de freio não acende e aumenta muito a chance de colisões”.
A atuação de ontem avaliou o tacógrafo e itens de segurança e da parte elétrica dos caminhões. Os condutores foram submetidos ao teste do bafômetro. Nenhum motorista foi flagrado com substâncias ilícitas ou embriagado.
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Fonte: Site Blog do Caminhoneiro
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