Chegou ao fim nesta quarta-feira (8) o impasse econômico vivido pela Guerra Implementos Rodoviários desde julho de 2015, data em que empresa entrou com um pedido de recuperação judicial.
A Justiça, por meio da juíza Maria Olivier, da 4ª Vara Cível de Caxias do Sul, decretou a falência da empresa que é referência no setor de implementos rodoviários, desde 1970 quando foi fundada.
A saúde financeira da Guerra Implementos foi extremamente abalada nos últimos anos em decorrência da instabilidade econômica vivida no país, que provocou uma forte queda no faturamento da empresa, principalmente a partir do segundo semestre de 2014.
Atualmente as dívidas da Guerra com os credores ultrapassam a casa dos R$ 200 milhões. Já as dividas trabalhistas giram em torno de R$ 14 milhões.
Além do pedido de recuperação judicial, os últimos dois anos da empresa foram marcados por constantes quedas nas vendas, demissões de funcionários, protestos, paralisação na produção, suspensão do desenvolvimento de novos produtos e inúmeras tentativas de negociação de dívidas e aportes com credores.
O plano de recuperação defendido pelos acionistas majoritários da Guerra previa a captação de novos recursos e o parcelamento das dívidas para a continuidade das atividades produtivas. Agora, com a falência decretada, o administrador judicial tem a responsabilidade de liquidar o patrimônio da empresa para pagar os credores.
A decisão da Justiça determina ainda um prazo de cinco dias a partir da intimação para que os sócios da sociedade empresária falida apresentem a relação atualizada de credores. Além disso, os estabelecimentos devem ser lacrados e os bens, recolhidos.
Além do impasse entre os próprios credores sobre a viabilidade do plano de recuperação apresentado, a decisão da Justiça teve como base um parecer enviado em outubro pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP), reprovando o plano de recuperação da empresa e optando pela declaração de falência como o melhor desfecho para o processo.
Até o momento a Guerra Implementos Rodoviários não se pronunciou sobre a decisão, entretanto, o advogado que representa a empresa, Angelo Coelho, adiantou que recorrerá da decisão.
Além do impasse entre os próprios credores sobre a viabilidade do plano de recuperação apresentado, a decisão da Justiça teve como base um parecer enviado em outubro pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP), reprovando o plano de recuperação da empresa e optando pela declaração de falência como o melhor desfecho para o processo.
Até o momento a Guerra Implementos Rodoviários não se pronunciou sobre a decisão, entretanto, o advogado que representa a empresa, Angelo Coelho, adiantou que recorrerá da decisão.
Fonte: Site Blog Caminhões e Carretas
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